domingo, 2 de junho de 2013

Vômito apaixonado.

O telefone tocou e era Dududu dizendo que Talita e Júju estavam com ele, que havia comprado vinhos e cigarro, e que estavam pensando e ir lá para casa. Eu disse, tudo bem.

Dududu andava louco para torrar sua coisa dentro de Talita. Eu andava louco para torrar minha coisa dentro de Talita, e de Júju, e de qualquer outra mulher. Sempre com essa coisa bêbada e suplicante vibrando no meio das pernas.

Era tarde da noite e não demorou até que Dududu, Talita e Júju batessem à minha porta. Na época eu morava no segundo piso de uma casa, no centro de Garopaba, onde o senhorio morava no andar de baixo. Uma casinha de um quarto, cozinha e banheiro. Ensolarada e bem ventilada. O lugar mais decente que havia morado nos últimos anos. (o único lugar decente, para dizer a verdade.)

A noite seguia daquela forma que você imagina. Bebida, conversa, bebida, risada, bebida, música, bebida, cigarros, bebida, bebida, bebida. Duas picas, duas vaginas, e toda a milenar história do relacionamento entre homens e mulheres sendo recontada de novo e de novo.

O telefone tocou. Era o senhorio pedindo gentilmente que fizéssemos menos barulho. Tudo bem, disse eu. Quando desliguei, Dududu estava segurando uma das mamas de Talita e beijando forte na boca. Júju estava deitada no chão com aquelas duas pêras apontando para o alto. Pulei para cima dela e beijei sua boca. Depois pus ela sentada, peguei uma garrafa cheia e encostei o gargalo na sua boca. Ela fez biquinho e eu virei a garrafa. Deixei que dessa uma boa mamada e foi minha vez de beber. Júju me dizia umas coisas ao ouvido, mas eu não entendia nada do que ela dizia. Talvez estivesse pedindo que a beijasse novamente, ou que encostasse meu dedo médio em sua vagina, ou que queria ir ao toalete urinar, e eu não estava a par de nada disso. Resolvi pagá-la pelo braço e levar para o lado de fora.

Lá fora prensei Júju contra a parede e beijei sua boca. Dei um apertão no seu rabo carnudo e ela gemeu. Júju desfez o beijo e me falou novamente ao ouvido, dessa vez pude entender o que dizia. Quero vomitar! Que bom, porque eu também queria e assim sendo poderíamos vomitar juntos. Segurei-me em uma pilastra, estiquei a cabeça e mandei um jato de vômito, lá embaixo, na porta do senhorio. Júju fez como eu fiz e mandou seu jato, também. Segurei em sua mão e disse a ela que se abaixasse e se apoiasse na mureta da escada. Fiz com que entendesse que eu já tinha enxurradas de vômito de experiência, e que agindo daquela forma ela vomitaria mais tranqüilamente. Ela se abaixou e eu abaixei junto com ela, nos apoiamos na mureta e vomitamos juntos. Um pouco do caldo escorreu sobre seus cabelos. Peguei-os e ajeitei sobre seus ombros. Ela tinha cabelos tão lindos e sedosos, tão perfumados. Vomitamos juntos, novamente. Seus olhos estavam cheios de lágrimas. Abracei-me a ela. Novamente despejamos um jato de vômito, lá embaixo. Chuááá... Esta se sentindo melhor? Ela balançou a cabeça afirmativamente e despejou mais um, e eu outro. A madrugada era fria e estrelada. Ela se abraçou a mim e ficamos assim, comoventemente juntos, aquecendo um ao outro, vomitando.



Dududu e Talita moram juntos. Júju desistiu de Alvarêz e se especializou em homens casados. Alvarêz continua gostando de torrar sua coisa dentro de uma carne quente de mulher. E a vida segue.

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