quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Poema para um cigarro apertado.

quero acender
um palheiro daqueles,
baby, apertado,

mas, porra, acredita
que fiquei sem fogo?

sexta
meu isqueiro
ficou no teu carro,
antes de invadirmos
as primeiras horas
de sábado,
em chamas,
no fusca do amor,

acabou o fósforo
e meu fogão
não tem
acendimento automático.

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