segunda-feira, 10 de agosto de 2015

bronha triste para uma garota sem biquini.

fiquei lá,
sentado
imaginando

você sorrindo...

segurando meu pau na mão
me pagando um boquete

enquanto o palhaço
se desmanchava
apertava tua bunda
branca, pelada,
te puxava
pela cintura morena

... gozei, não me aguentei.

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Vermelha e suculenta.

ATENÇÃO SENHORES PASSAGEIROS, O TERMINAL RITA MARIA INFORMA. LINHAS COM PARTIDA ÀS DEZOITO HORAS E QUINZE MINUTOS. EMPRESA ANJOVERDE, COM DESTINO A CARAVAGGIO, EMBARQUE NO PORTÃO B, PLATAFORMA 12. EMPRESA ITUPEGRAND, COM DESTINO A LEBON RÉGIS, EMBARQUE NO PORTÃO A, PLATAFORMA 5. EMPRESA RODA-BRASA, COM DESTINO A POMERODE, VIA GRAJUZINHO, EMBARQUE NO PORTÃO C, PLATAFORMA 17. EMPRESA PALOALTO, COM DESTINO A GAROPABA, EMBARQUE NO PORTÃO B, PLATAFORMA 11.

Passavam três minutos das seis da tarde. Tirei meu bilhete do bolso da camisa e me dirigi ao portão indicado. Passei o bilhete ao porteiro que conferiu, destacou o canhoto, me devolveu o bilhete e disse, boa viagem. Subi os degraus que davam no corredor do veículo e percorri pouco mais que meio caminho. Poltrona 23. Na medida do possível procurei me acomodar na poltrona. Aos poucos os passageiros iam se distribuindo pelas poltronas. Observava cada um que entrava no ônibus. A maioria gente pouco interessante. Um rapaz de boné, uma velhinha gorda, uma velhinha magra, um homem negro de paletó, uma mulher de meia idade com os cabelos despenteados e uma criança no colo, uma gostosa, outra gostosa, mais duas gostosas juntas rindo de alguma coisa. Um homem de quarenta anos, tão comum que não havia como descrevê-lo. Olhou seu bilhete e seguiu pelo corredor procurando sua poltrona, passou por mim e seguiu para os fundos do ônibus. Em seguida voltou, parou ao meu lado, olhou o bilhete, depois a numeração da poltrona, em seguida o bilhete novamente e disse, é aqui. Na loteria dos bilhetes rodoviários nunca ganhava uma gostosa como prêmio.

Eram seis e dezessete quando o motorista engatou a ré, manobrou o ônibus e em seguida partiu rumo a Garopaba. Passaria as próximas duas horas percorrendo trechos sinuosos e esburacados até chegar em casa. E como o bilhete não era premiado, seriam duas horas meditativas, altamente filosóficas, em que muito pensamento bom seria criado para depois se perder ao vento. Isso se não houvesse o infortúnio de ter que enfrentar algum trecho de longa fila causada por mais um acidente.

A viagem seguia já em seu quarto de hora quando o homem ao meu lado resolveu emplacar um diálogo fazendo um comentário qualquer.

- O ônibus hoje vai cheio. – Disse ele.
- É.
- Mais duas ou três paradas e vai ter gente viajando de pé.
- Pois é.
- Tomara que não tenha nenhum acidente.
- Tomara.
- Indo para Garopaba?
- Sim.
- Mora lá?
- Moro.
- Eu não, desço em Paulo Lopes. Moro lá. Sou de Concórdia, mas moro em Paulo Lopes.
- Uhm.
- Faz três anos. É de Garopaba?
- Não, de Florianópolis. Estou em Garopaba há pouco mais de um ano.
- Terra boa.
- Gosto de lá.
- Mora onde lá?
- No Ouvidor.
- Ó sim! Bela praia. Muito bonita mesmo. É uma praia muito querida. Quando desço para Garopaba sempre passo por lá. Gosto muito de lá.
- É, bonito realmente.
- Trabalha lá?
- Sim.
- O que fazes?
- Crio codornas.
- Uhm.
- É.
- Mora com a família?
- Sozinho.
- Moro com minha esposa.
- Que bom.
- Uma bela mulher. Tenho uma foto dela aqui comigo, sempre ando com uma foto dela comigo. Deixa eu te mostrar. – E dizendo isso ele abriu a bolsa que carregava no colo e puxou de lá a fotografia. – Olhe, essa é ela. – Era uma foto 15 x 20 de uma bela plantação de melancias. Olhei para ele, depois para a foto, para ele novamente e em seguida fixei meu olhar na fotografia.
- Ó sim! É uma bela mulher. Deveras. – Disse a ele.
- Não te disse! – Respondeu ele sorridente e orgulhoso.
- E essas ao redor dela? – Perguntei a ele me referindo às outras dezenas de melancias.
- Todas minhas esposas. São dezenas delas. E cada nova que nasce e cresce tomo para mim como esposa.
- Por Deus! Um harém e tanto! E me conte, são boas amantes?
- Ó sim! Sim! As melhores que já tive. Depois de seis casamentos frustrados, encontrei nelas o amor que eu buscava.
- Imagino que sim! Parecem ser mulheres e tanto!
- E são! Não tenha dúvidas disso!
- Ó não, não...
- Passei três dias na capital. Elas certamente estão morrendo de saudades de mim. A noite hoje vai ser boa!
- Opa! Muito amor, hã?
- Demais, demais! Escolho a maior e mais redonda, uma bem suculenta. Tiro do quintal e levo para meu quarto. Ponho ela em cima da cama e nessa hora sinto que ela já está quente de tesão. Quente mesmo, fervendo! Depois vou tomar um banho daqueles para ficar limpo e cheiroso para o meu amor. Rá! Pego a faca que já está esperando do lado da cama e abro uma bela fenda em um dos lados dela, tiro a tampa e ela me mostra toda aquela carne vermelha suculenta. Por Deus! Juro que depois disso não agüento mais nem um segundo e meto minha coisa dura e roxa dentro dela. Pra valer, forte! Nos amamos a noite inteira. Ufa! Que mulher! Só em pensar...
- Cara de sorte. Com todas essas mulheres complicadas que esbarramos por aí você conseguiu encontrar aquela que procurava.
- É sim, encontrei. Agora deixa eu levantar que já está perto do meu ponto.
- Certo, felicidades e boa diversão.
- Ó! Obrigado! Até mais.

Ele desceu e o ônibus partiu. Peguei meu telefone e liguei para Rosanete. “Oi... Sim, Alvarêz...Estou bem e você... Mesmo? Uau! Por essa eu não esperava... As codornas estão bem,  mas tô pensando em entrar pro ramo das melancias... Quero te ver... Sim, sim, eu sei, mas relacionamentos são assim baby... Não, prometo não gritar com você... É eu sei, mas você não pode ser tão agressiva... Claro que é, da última vez você quase que me leva a nocaute com aquele vaso de porcelana... É, eu não devia ter feito, eu sei... Ei, baby, gosto de você e você sabe disso... A maneira como você requebra, e a sua língua quente trabalhando minhas bolas... Gosto, e como gosto!... Certo, que horas?... Me espere toda nua, peladinha, de perna aberta, quero cair de boca nessa sua carne vermelha suculenta... É? Não perdes por esperar... Até.”

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Dylan, Bukowski, violão e uma dona.

Era o diabo de uma noite quente, daquelas. Era, também, a última noite da temporada de verão no Bar de Tróia, boa parte dos turistas já tinham ido embora para suas casas, o que deixou a cidade e o bar quase vazios, naquela noite. Não importava, lá estava eu e meu violão mandando ver nos clássicos de Bob Dylan, Neil Young e Alvarêz Dewïzqe madrugada à dentro.

Havia uma dona sentada lá no fundo do bar, bebendo e fumando, sozinha. Resolvi fazer um intervalo antes do programado e ir lá sentar com ela.

- Baby.
- Oi.
- Sozinha aqui no canto escuro do bar?
- Sim, te vendo cantar. Adoro Bob Dylan.
- Ele é o melhor.
- Gosto mais da tua voz.
- Baby, ele é o melhor.
- Já terminou o show?
- Não, parei para um intervalo.
- E eu já estou indo, amanhã levanto cedo para trabalhar.
- Espere mais um pouco, peça outra cerveja, fique até o final e depois a gente bebe junto, a noite ainda é jovem.

Ela fiz sinal para o garçom trazer mais uma e eu voltei para meu posto e mandei mais algumas do meu repertório, louco que o relógio batesse em 3.AM para eu desligar meu violão e ir sentar com aquela dona.

Havia tristeza em seu olhar. Ela me olhava, tragava seu cigarro e bicava sua cerveja. Qualquer que fosse a música ou vento que soprasse, lá estava ela com seus olhos grudados em mim, me convidando para largar o palco e levá-la embora.

Às 3 eu agradeci a presença das poucas moscas de bar presentes naquela noite, desliguei tudo  e fui lá sentar com ela. Ela pediu uma cerveja para mim. Bebemos e conversamos um pouco sobre a vida. Ela era quinze anos mais velha que eu, havia perdido o marida há cinco anos e a filha há um e meio. Estava nesse emprego temporário de verão e não sabia se continuaria por ali ou se voltaria para sua cidade natal. Mas tudo isso era para o dia seguinte, foi até o balcão, pediu mais algumas cervejas, fechou a conta e me carregou para o apartamento dela.

Estacionei o Do Amor bem em frente ao prédio onde ela morava. Subimos um lance de escadas até a porta de seu apartamento. Entramos. Saquei uma de suas cervejas, que ela havia gentilmente guardado no congelador de seu refrigerador, abri e mandei uma mamada daquelas, goela abaixo.

- Bukowski! – Disse ela, sorrindo.
- Como?
- Bukowski, o escritor. Você parece o Bukowski, tem esse jeitão...
- Charles Bukowski, baby, é dele que você está falando?
- Conhece?
- Ele é o melhor.
- Como o Dylan...
- Isso. – Mandei mais uma mamada, larguei a garrafa sobre a mesa e sem mais meia palavra colei minha boca na dela. Joguei a língua lá dentro e num instante estávamos jogados um sobre o outro no sofá-cama da sala.

Desespero. Era isso. A noite da celebração do desespero, pelas perdas dela, que nem o nome eu sabia, e pela minha solidão. Fútil e histérico, como o assassinato ao vivo em rede nacional e a liquidação de inverno. O inferno que nos espera em seus braços quentes e afetuosos, não só uma, mas dezenas de vezes e mortes e promessas não cumpridas. Um barquinho branco contra a luz do sol, deformando o horizonte, voltando para casa sem peixes. A galinha constipada dos ovos de ouro. O medo do sol, terrível, nos jogando na cara todas as verdades que tentamos em vão afogar, mais uma vez, na noite passada. E no fim só nos resta a heróica covardia para nos manter vivos. Uma mulher nua sobre o sofá e toda verdade sobre a humanidade.

Trepamos. Bebemos. Fumamos. Falamos todo tipo de bobagem e depois rimos de tudo. Até o sol aparecer.

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Foda à crédito.

Estava lá escorado no balcão tomando meus chopps, experimentando toda a variedade de chopps da casa, e esperando que a sorte me jogasse nos braços de alguma garota.

Tinha uma banda tocando grunge. Eles davam conta do recado, mas as pessoas no bar não pareciam muito animadas. De vez em quando balançavam a cabeça pra lá e pra cá, e nada mais.

Uma menina que eu havia fodido com violência chegou com seu namorado e fingiu não ter me visto, ou não me conhecer. Queria poder fode-la de novo, mas o negócio dela não era comigo.

A banda anunciou que faria um intervalo e resolvi que era hora de cair fora. Bola, o dono do bar, amigo meu, pegou minha ficha, bateu na calculadora e rabiscou o valor total. Tirei umas notas da carteira e paguei o valor devido. Nos cumprimentamos em despedida e eu disse - Bota mais um chopp pra mim, do mais barato, por conta da casa - Bola riu, puxou um caneco da prateleira e mijou chopp gelado dentro dele. Peguei meu caneco de chopp e voltei para o balcão. Quando eu estava terminando meu chopp grátis, a banda voltou para o palco. Olhei em volta, as mesmas pessoas balançando a cabeça pra lá e pra cá. Entornei meu caneco, fui até o Bola e disse – Coloca aí pra mim o chopp mais amargo que você tiver – Bola riu e encheu outro caneco.

Kurt Cobain, Layne Staley, Ed Vedder, Scot Weiland. A banda lascava uma atrás da outra, só os clássicos, a guitarra distorcida fazia o chopp tremer no caneco. E a turma balançando a cabeça pra lá e pra cá, de vez em quando.

Eu precisava de uma foda.

- Bola, quanto foi esse chopp?
- Por conta da casa. – Disse ele, dando três cascudos no balcão.
- Hey, cara, melhor chopp da cidade. Vou nessa.
- Volta logo, Alvarêz, vamos agendar uma data pra você fazer um Rock Caipira aqui na caverna.
- É só chamar, marca aí na agenda que eu venho.
- Beleza.
- Fechou, abraço!
- Valeu, Alva, até.

Cruzei o bar, fiz sinal para o pessoal da banda e me mandei.

Entrei no Do Amor, dei a partida e eu realmente precisava de uma foda. Fui para o centro da cidade e dei uns três giros em frente aos puteiros da capital, mas nenhum parecia legal. Lembrei que lá pras bandas de Tijuquinhas, nas margens da 101, eu havia passado em frente à algumas casas com luzes vermelhas e que aquela seria uma boa oportunidade para conhecer umas casas novas. Peguei a Via Expressa e pisei no acelerador. Antes de tomar a BR parei no posto de gasolina e peguei uma verdinha pescoçuda. Saí do posto e pisei fundo pela rodovia, saquei fora a tampa da cerveja e desafiando a lei segui com uma mão no volante, a outra na cerveja e os olhos fixos na estrada.

Cruzei São José, Biguaçu, São Miguel, e lá na frente peguei o retorno de Tijuquinhas. Acelerei de volta e logo avistei as luzes vermelhas.

Parei o Do Amor em frente a casa.

Entrei.

Tinha uns caras lá, abraçados com umas meninas. Dei um giro por dentro do bar. Tocava um tecno brega na Jukebox e eu fiquei balançando minha cabeça pra lá e pra cá, me fazendo de interessado. Mas não seria ali que eu conseguiria uma foda, o lugar era pura depressão.

Caí fora. Entrei no Do Amor, acelerei na marcha-ré, engatei a primeira e peguei novamente a BR. Segui devagar pelo acostamento, logo em frente havia outra casa.

Parei numa subida, ao lado do bar, o estacionamento em frente estava todo ocupado. Entrei na casa e vi que tinha umas meninas sobrando. Tocava qualquer porcaria na Jukebox e eu balancei a cabeça pra mostrar estar animado e pronto pra diversão. Fui no balcão e pedi uma cerveja. Girei pelo salão com minha cerveja na mão, fui até a Juke pra ver o que tava rolando, mas só pra fingir interesse, eu queria mesmo uma foda. Voltei no balcão, tinha duas meninas lá conversando e rindo. Me meti na conversa.

- Babyes.
- Baby, que prazer recebe-lo aqui.
- Baby, você nem me conhece, posso ser um sujeito desagradável.
- Aposto que não.
- Aposto que você quer uma cerveja.
- Aposto que sim.
- Pede logo uma, vamos beber nós três.

A cerveja veio e eu colei na outra, que até então não havia dito nada, apenas sorria e me olhava. Era uma índia de cabelos muito longos, peitos muito grandes e coxas enormes. Puxei ela e a cerveja para o salão. Escolhi uma mesa e sentamos para um dedo de prosa.

- Baby, você é gostosa.
- Gostou de mim?
- Pode ter certeza. Quero ver o que tem aí debaixo.
- Vamos lá pro quarto que te mostro.
- Quanto é a hora?
- 100 meu e 30 do quarto.
- 100 você e o quarto, topa?
- 100 meu e 30 do quarto.
- Só tenho 100.
- Ah, que pena, tô morrendo de vontade de fazer um monte de coisas gostosas com você.
- Que coisas gostosas você vai fazer comigo?

A isso ela respondeu cochichando em meu ouvido e massageando meu pau. Eu disse. – Vamos nessa.

Fomos até o balcão e passei o cartão no crédito. 100 uma hora, 30 do quarto e 20 mais uma cerveja. 150. Olhei a hora pra não ser passado a perna. 03:41 da madruga. – 3 e 41, baby. – Eu disse a ela. – Uma hora é uma hora. – Complementei.

Pegamos uma ducha, antes. Ensaboei ela de cima abaixo, caprichei na xoxota, no rego, deixei ela bem lavadinha, bem limpinha. Nos secamos e fomos para a cama. Pedi que ela deixasse só as luzes vermelhas ligadas. Me joguei pra cima. Chupei aquela menina de cima abaixo. Ela era toda feita de carne morena, toda rígida, toda volumosa, grandes coxas, grandes tetas. Ela não perdeu tempo e se atracou no meu pau, feito uma bezerra faminta.

Desmamei ela, empurrei ela sobre a cama e cravei meu pau na boceta dela. E lá estava eu me servindo da foda que eu precisava.
Ficamos ali metendo, metendo, metendo. Uma foda daquelas, por cento e cinquenta pilas.

Eram umas 04:26 quando tirei ela do quarto e voltamos para o salão. Soltei umas notas de dois pilas na mão dela e pedi que ela escolhesse umas músicas pra gente dançar. Fui no balcão e peguei uma cerveja. O cara no balcão disse que eu não poderia ficar sem camisa no bar. disse a ele que iria no quarto pegar minha camisa. Peguei a cerveja e voltei para o salão. Puxei minha índia e dancei à vontade com ela, eu havia tido uma foda rejuvenescedora e estava cheio de energia por conta disso. Dançamos as seis músicas e estava tão gostoso que ela me convidou para passar mais um tempo com ela no quarto, por conta dela.

Fechamos a porta do quarto e demos mais uma bela trepada. O encaixe d’eu nela foi perfeito. A foda que eu precisava. Ela confessara gostar de vara, e eu metia a vara nela. Eu confessara estar precisando de uma boa boceta, e ela abocanhava meu pau com sua boa boceta.

Lá pelas tantas, quando já se podia ouvir os caminhões passando um depois do outro na BR, o dono da casa começou a bater repetidas vezes na porta do quarto. Olhei a hora, eram quase 6 da manhã.

- Temos que ir.
- Não quero parar.
- Eu também não.
- Eu durmo aqui, contigo.
- Não posso, não durmo aqui.
- Vou contigo pra tua casa.
- Não posso. Pega meu telefone, me liga mais tarde.

Peguei o número dela, me vesti e me mandei. Entrei no do Amor. O dia já estava claro. Acelerei bêbado pela BR, de um jeito que facilmente me encrencaria com os guardas.

Mas todo vagabundo tem sorte.