quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Bagdah.

             para D.

Ando,
   olho as horas
      e lembro de você.

Bagdah, 4:20.

Olho para o céu,
   espero
mas não te vejo chegar.

E eu cada vez mais triste.

A última vez
   que você veio, pediu
mas não fui te esperar.

Vou esconder meu rosto
Com aquela
   velha
      camiseta preta.

Percebe
   como é fácil
      descarrilhar?

Não sei soltar o verbo.

Uso os verbos tristes
  que li em teu
     sorriso.

Não posso mais,
   Bagdah

Perdi a hora.
  
Que um dia
   possa te encontrar
      refeita.

Um comentário: