O paradoxo central não está no mapa
Nem os bois nem as estradas
O recorte foi feito à régua
Léguas e léguas de braços de corda
Fumaça preta inalada no descanso mal resolvido
Nos olhos rasos d'água e fuligem a saudade da poeira
Momentos de crise
Crise da cana, da pinga
Na vida movida à engrenagens engraxadas
Que venha o progresso
as antenas, o asfalto, o assalto
Que venha o progresso
as baratas, os ratos, os restos
O que sobrou do que não morreu
Virou um mito ocidental
Foi dizimado pelo dízimo.